segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Avisos Insólitos aos Navegantes 2

Quando eu li este outro aviso em um restaurante fiquei pensando que añoranzas (saudades) calientes este lugar não desperta em casais costarricenses pra merecer esse cartaz logo na entrada. O pessoal lá deve ser animado porque o estabelecimento não é de mesinha no cantinho, na penumbra, à luz de velas, não. É bem iluminado. E só tem mesão para 10, 20 em um terraço estilo churrascaria. Rola uma festa barulhenta e boa com banda ao vivo e uma espécie de bonecos de Olinda. Estive lá com um grupo de 100 pessoas. Respeitamos a regra da casa.

Avisos Insólitos aos Navegantes

Inauguro pela Costa Rica os Avisos Insólitos aos Navegantes. São cartazes, letreiros ou outdoors tão inusitados que as letras praticamente saltam e me agarram pelo braço. Não há como não fazer uma foto. Foi o que aconteceu em São José, a capital do citado país. Perto da casa do meu amigo costarricense vi essa sigla gigante gritando em uma esquina e o fiz parar o carro, claro.

Se a gente parar pra pensar em todas as promessas de obras megalômanas, verbas milionárias liberadas para empreiteiras, metrô até a Barra da Tijuca para os Jogos Pan-Americanos do Rio (alguém já saltou na estação Alvorada? ou na Riocentro?) até que a sigla para a Fundação para o Desenvolvimento Urbano faz todo o sentido...

Quando a sede encontra a fome

Tenho sede de viagem. No meio de uma já começo a pensar e planejar a outra. E a segunda e a terceira depois da próxima. A essa vontade insaciável de conhecer terras estrangeiras, gente e rever os amigos que fiz mundo afora somei outra. A fome. Fome de escrever. E para jantar logo esse duplo desejo vou dar a partida nesse diário de bordo. Sejam bem-vindos a minha nau.